Desembargadora Clara Leite de Rezende

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Desa Clara Leite de Rezende

Clara Leite de Resende, filha do segundo casamento do médico Silvio César Leite e de Guiomar Sampaio Leite, nasceu na Cidade de Riachuelo, Estado de Sergipe, no dia 27 de junho de 1940. Irmã de vários advogados - Gonçalo Rollemberg Leite, Francisco Leite Neto, Arfredo Leite - do engenheiro José Rollemberg Leite e da professora Josefina Leite Campos, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direto de Sergipe em 1962, iniciando carreira de advogada, até submeter-se a concurso e ser nomeada em 1970, Juíza de Direito da Comarca de Nossa Senhora da Glória, removida, em 1971, para a Comarca de Frei Paulo de onde saiu, em 1975, para Maroim, depois para Simão Dias e finalmente Estância, quando, em 1977, foi removida para Aracaju, como titular da 6ª Vara Cível da Capital fez curso em Direito Criminal, pela Universidade de Nova Iorque, em 1980, em Direito Comparado, pela Universidade do México, em 1982, enquanto Diretora do Fórum de Aracaju e Juíza Eleitoral, junto ao Tribunal Regional Eleitoral, atuando como Corregedora, durante poucos meses. Por merecimento, foi nomeada Desembargadora, em novembro de 1984 sendo a primeira mulher a alcançar esta alta distinção. Em 1986 fez curso de pós-graduação em Direito Estratégico pela Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro. Em 1989 retorna ao TRE, sendo presidente de 16 de fevereiro a 17 de dezembro de 1990 e de 18 de dezembro de 1990 a 16 de fevereiro de 1992. Em fins de 1994 foi eleita Presidente do Tribunal de Justiça, tomando posse em 1º de fevereiro de 1995. Na sua gestão foram construídos os Fóruns Gumercindo Bessa, em Aracaju, o Francisco Leite Neto, em Riachuelo, O Octávio de Souza Leite, em Cristinápolis, o Ministro Heitor de Souza, em Estância, o Desembargador José Joaquim da Fonseca (Juizado Especial Cível e Criminal), em Itabaiana, o José Emidio da Costa Sobrinho, em Pinhão, e o Desembargador Luiz Rabelo Leite, em Aracaju. Em 1997 faz, na Sorbone, em Paris, curso de Direito Comunitário. e de Formação de Juízes, em Portugal. Em 2001 foi nomeada Diretora da Escola Superior da Magistratura de Sergipe ESMESE, participando, inclusive, do seu Conselho Administrativo e Pedagógico em 2005. Retorna ao TRE em março de 2003, quando da Presidência do Desembargador José Artêmio Barreto.
Além de dirigir as Revistas do Tribunal de Justiça de Sergipe e do Tribunal Regional Eleitoral, fundou a Revista da ESMESE e o Jornal "O Judiciário". Escreveu: "Escola Superior de Guerra: O Poder Judiciário como fator de legitimação no estado democrático (Monografia) e a "A escola da magistratura e o Poder Judiciário" publicado na Revista da Escola Superior da Magistratura de Sergipe.
Integra a Academia Sergipana de Letras, ocupando a Cadeira n.° 7.
Texto extraído do Livro "Dicionário biográfico dos Desembargadores do Poder Judiciário de Sergipe 1892-2008".

Referência:
Sergipe. Poder Judiciário. S484p. Dicionário biográfico dos Desembargadores do Poder Judiciário de Sergipe 1892-2008 / Org. Ana Maria Fonseca Medina. Colab. Raylane Navarro Barreto; Eugênia Andrade Vieira da Silva. Aracaju: TJ: Sercore Artes Gráficas, 2008. 224p.