Desembargador Liberio de Souza Monteiro

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Libério de Souza Monteiro, filho de José Francisco Monteiro e Josefa Maria do Nascimento, nasceu na Cidade de Lagarto, Estado de Sergipe, no dia 06 de janeiro de 1847. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, em 1888. Em 1892, segundo o Decreto 42 do Presidente do Estado, que organiza a magistratura sergipana, aparece, como Promotor Público, na Comarca de Lagarto, onde entra em luta com o Juiz de Direito, Filomeno de Vasconcelos Hora. Nomeado Juiz de Direito, assume, em 17 de agosto de 1899, a Comarca de Riachuelo, sendo designado, no mesmo ano, Juiz Preparador da Comarca de Capela, removido, no ano seguinte, para a Comarca de Maroim, e ainda em 1900 assume a Comarca de Laranjeiras. Em 1902 aparece envolvido na morte, em plena feira de Lagarto, do Juiz de Direito Filomeno de Vasconcelos Hora, tendo um irmão e um filho citados no fato, como autores. Permanece em Laranjeiras até 1907, ano em que é nomeado Desembargador do Tribunal de Relação do Estado de Sergipe. Em 1909 assume, interinamente, a Procuradoria Geral do Estado, e na sessão de 6 de fevereiro de 1912 consegue a metade dos votos e é considerado vencedor, por ser o mais antigo entre seus colegas desembargadores, para exercer a Presidência do Poder Judiciário, mas prefere aguardar outra oportunidade, que viria somente em 1925, por pura ironia no lugar daquele que ficara em seu lugar, em 1912, o Desembargador Manoel Caldas Barreto Neto. Foi eleito, então, Presidente do Tribunal de Relação, em 9 de dezembro de 1924, no Governo Graccho Cardoso, na vaga decorrente do afastamento, posto em disponibilidade do Presidente Caldas Barreto, permanecendo até 2 de fevereiro de 1926, quando passa o comando do Poder Judiciário ao desembargador João Maynard.
Participou da fundação, da instalação e ajudou no funcionamento do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, como sócio efetivo, integrando Comissões e publicando trabalhos de sua autoria, principalmente em parceria como o magistrado Álvaro Silva e com Antonio Batista Bitencourt, publicados na Revista do IHGS. Morando em Laranjeiras, depois de aposentado, passou a ser Sócio Correspondente. Morreu em 21 de março de 1947, em Laranjeiras.
Texto extraído do Livro "Dicionário biográfico dos Desembargadores do Poder Judiciário de Sergipe 1892-2008".

Referência:
Sergipe. Poder Judiciário. S484p. Dicionário biográfico dos Desembargadores do Poder Judiciário de Sergipe 1892-2008 / Org. Ana Maria Fonseca Medina. Colab. Raylane Navarro Barreto; Eugênia Andrade Vieira da Silva. Aracaju: TJ: Sercore Artes Gráficas, 2008. 224p.